Os métodos Kaizen e o aumento de produtividade na MCG

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A MCG está a dinamizar uma série de projetos de melhoria contínua com o apoio do Kaizen Institute. João Santos, do Kaizen Institute Portugal, fala de algumas das medidas implementadas para otimizar processos na MCG.

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A melhoria contínua em todos os processos é um dos fundamentos da atividade da MCG. Para sermos mais produtivos desde as linhas de produção à gestão de topo, é essencial que todos consigamos organizar melhorar e tornar as nossas tarefas mais eficientes.

Para atingirmos esses patamares de melhoria de forma mais integrada, a MCG está a dinamizar uma série de projetos com o apoio do Kaizen Institute, começando pela implementação do programa de liderança Daily Kaizen nos processos da unidade de negócio MCG Automotive.

A primeira etapa deste projeto terminou recentemente, com a definição dos elementos básicos a constar nos quadros Kaizen Diário que estão junto de cada linha de produção e com resultados muito positivos nas auditorias realizadas no final de setembro.

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Estes resultados mostram ganhos significativos nas rotinas e uma mudança cultural nas equipas, que hoje olham para o seu trabalho e percebem o seu papel e o contributo para a sua secção e para a atividade de toda a MCG.

Este é sem dúvida um caminho a seguir em termos de produtividade, existindo planos para alargar a ação dos projetos Kaizen Institute à atividade de todas as unidades de produção da MCG.

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A visão Kaizen Institute

João Santos, da delegação Kaizen Institute em Portugal, explica-nos melhor o programa Daily Kaizen e como as medidas implementadas podem otimizar processos na MCG.

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Em que consiste a metodologia Daily Kaizen?

Pode ser o primeiro passo para uma transformação cultural da organização. O Daily Kaizen tem como objetivo desenvolver as equipas, tanto as de terreno como as de supervisão, e desenvolver os líderes dessas equipas, para que todos sejam mais autónomas e possam desenvolver comportamentos de melhoria.

Procuramos que as equipas, no dia a dia e de forma (quase) 100% autónoma, melhorem e meçam os seus processos organizando o seu trabalho para alcançar os resultados esperados.

De que forma pode a MCG beneficiar com a implementação em causa?

De uma forma imediata, há lugar a dois grandes benefícios. Primeiro, desenvolver os líderes e treiná-los para uma mudança de paradigma: de uma gestão de problemas do dia a dia para uma situação de pensar na melhoria dos problemas do dia a dia.

Depois, é importante colocar as equipas a medirem os seus indicadores para que possam em breve ter impacto nos resultados obtidos, pois vão conseguir ter ganhos de melhorias nos processos.

Que medidas podem ser implementadas, sendo assim?

Em termos de processos em concreto, alguns exemplos são o controlo de setups de equipamentos, as avarias, a redução de micro paragens, o cumprimento de checklists de manutenções autónomas ou planeadas, o cumprimento de standards do dia a dia…

Do ponto de vista prático, numa primeira fase é preciso definir os indicadores que vão ser medidos junto das equipas, desde as equipas de produção às equipas de supervisão e de gestão. De seguida, temos de montar as dinâmicas de organização do trabalho dia a dia, hora a hora.

Por fim, há que montar uma dinâmica de melhoria: analisar indicadores e fazer correções. Um quadro de equipa físico é consultado por todos, para que possam tomar decisões.