Há 20 anos que exerce funções nas unidades de produção MCG Automotive e é um dos engenheiros de produto/processo especializados em soldadura na MCG.
Otimista em relação ao futuro da MCG, Nuno Santos apresenta-nos o seu dia a dia na empresa e ressalva a importância que a formação e a capacidade para lidar com tecnologia têm na sua avitidade.
Aprender para progredir
Nuno Santos é um dos Colaboradores MCG Automotive que completou a pós-gradução para International Welding Engineers (IWE).
“Na altura a empresa tinha uma necessidade que era fazer uma certificação na parte do horário do railway e acabou por surgir essa oportunidade. Ou se encontrava alguém com estas competências via recrutamento interno ou seria necessário recorrer ao exterior. Aceitei o desafio e acabei por fazer essa formação, uma pós-graduação em engenharia de soldadura”.
Assumir novos desafios
“A pós-graduação em engenharia de soldadura foi um dos meus maiores desafios na MCG. Foi um esforço bastante grande e que custou bastante a fazer. Mas nada se faz sem trabalho”, explica Nuno.
“Como acabo por fazer o controlo processo de produção, eu e os meus colegas, toda a equipa, manter a peça com os níveis de qualidade que o cliente exige, que são bastantes, e a peça é muito complexa, acaba por ser um trabalho muito motivador e ser desafiante”.
O impacto da tecnologia
Sobre a importância da engenharia de soldadura, Nuno Santos lembra que isto é algo que permite dar origem a “produto com valor acrescentado, algo que tem alavancado bastante a empresa nestes últimos anos”.
“Na altura estávamos a tentar angariar um negócio ligado a soldadura, ou seja, produto soldado, e o facto de estar a frequentar a formação, e termos cá outra pessoa também já com esse nível de formação, acabou por dar alguma confiança ao cliente. Penso que isso teve um peso grande na adjudicação do negócio”.
“Este ramo automóvel, que é muito exigente, obriga-nos a estar sempre na ‘crista da onda’, ou seja, ter tecnologia de ponta e ter processos o mais automatizados possível. Para não estarmos dependentes de mão de obra, que muitas vezes é escassa. E isso obriga-nos a estar sempre a aprender todos os dias, a estudar tecnologia, a aprender, a lidar com ela para tirar o melhor proveito e rentabilidade da linha. E ter um produto com qualidade, no fim, algo que é o que o cliente nos exige e é o que nós queremos fazer”.
Melhorar o que fazemos
“Para mim que gosto de montagens e de coisas mais difíceis, acabo por gostar muito de projetos que tenham várias peças, que formem um conjunto final, e que tragam complexidade e desafios”, conta. “Aquilo que acaba por ser difícil de fazer é o que eu mais gosto de fazer”.
Nuno assume-se uma pessoa que gosta de deixar as coisas bem feitas. “Como sou muito perfecionista, gosto de fazer as coisas como deve ser, ou seja, as peças que fazemos aqui tem alguma analogia com o tipo de bricolagem que eu faço nos meus tempos livres. Então acabo por trazer um pouco disso para o meu trabalho diário. Nem sempre à primeira, mas gosto de fazer as coisas bem feitas”.
Preparar o futuro
Sobre o que poderá ser o futuro da empresa: “A MCG só pode ter um futuro risonho pela história que temos. Já passámos por muitas crises, conseguimos superá-las, e o nosso CEO está sempre a querer comprar tecnologia de ponta. Acabamos por acompanhar a evolução do mercado em que estamos inseridos, ou os mercados, e isso dá-nos confiança e só podemos estar otimistas em relação ao nosso futuro”.