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Nova unidade de produção MCG em Ponte de Sor

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Expansão sustentada: a MCG Transportation instalou no Município de Ponte de Sor uma nova unidade industrial destinada em exclusivo à produção de pisos para autocarros. A perspetiva do Município de Ponte de Sor pela voz do Vice-Presidente Rogério Alves.

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O trabalho das equipas desta unidade de negócios da MCG continua a merecer a confiança de alguns dos maiores fabricantes de comboios e autocarros da Europa. Para dar resposta a estes desafios, a MCG Transportation está a expandir a sua atividade industrial com uma nova fábrica na cidade de Ponte de Sor, na zona norte do Alentejo. Um investimento muito bem visto pela autarquia local.

Com Colaboradores recrutados na região, o arranque da produção está a correr bem, com as operações a decorrerem já a bom ritmo. Nuno Simões, um dos responsáveis de produção mais experientes na MCG, foi a pessoa designada para coordenar esta nova unidade industrial.

A juntar a esta expansão e à futura construção de infraestruturas adicionais no espaço onde a MCG Transportation está instalada originalmente, no Carregado, esta divisão de negócio continua a crescer na MCG, com a chegada de mais elementos para as equipas de engenharia e de produção, mais formação especializada aos seus técnicos e novos projetos em fase avançada de industrialização.

‘A MCG significa o retorno do sector da mobilidade e transportes a Ponte de Sor’

Fruto de uma excelente relação existente entre a MCG e o Município de Ponte de Sor, a recente expansão da empresa para esta cidade alentejana foi coordenada ativamente e em primeira mão por Hugo Hilário, presidente da Câmara Municipal. Um processo de captação de investimento em que a MCG tem sido apoiada pela autarquia local.

A um nível mais operacional, desde o início que todo o projeto de instalação da MCG em Ponte de Sor tem sido acompanhado de perto pelo Vice-Presidente do Município, o vereador Rogério Alves. Foi com ele que falámos em jeito de agradecimento por todo o apoio que temos recebido para que a MCG tenha sucesso nesta nova operação MCG Transportation.

MCG / Revista M: Em que medida é que o início da atividade da MCG em Ponte de Sor é importante para a economia local?

Rogério Alves: Trata-se de um marco muito importante a vários níveis. Desde logo, pelo impacto direto que implica na criação de emprego num sector que já foi de extrema relevância na região e que agora ganha novo fôlego.

Depois, pela perspetiva de passarmos a contar, dentro do nosso tecido empresarial, com um grande player nacional do sector da mobilidade e transportes, o que, além de nos deixar orgulhosos e felizes, significa um retorno deste sector a Ponte de Sor. E essa perspetiva é extremamente animadora.

Finalmente, a razão talvez menos tangível, mas também importante do ponto de vista histórico, social e emocional. Falamos do facto daquele imóvel histórico [antigas instalações da extinta empresa Delphi, entretanto adquiridas pela MCG], que foi a casa da empresa com mais postos de trabalho de todo o distrito de Portalegre e que se encontrava encerrado há mais de uma década, voltar a ter vida.

MCG / Revista M: Que sinergias encontra entre a MCG e o restante tecido empresarial que a autarquia tem feito por atrair para Ponte de Sor?

Rogério Alves: A atual conjuntura de crescente interesse do sector aeronáutico e aeroespacial em Ponte de Sor tem gerado vários investimentos nos
últimos anos e colocam-nos hoje como um dos maiores polos nacionais nesta área.

Atuando a MCG no setor da mobilidade, com perspetivas de diversificação de produtos e aumento de respostas industriais, os dados estão lançados para que se possam estabelecer importantes sinergias com os diversos players da produção de componentes aeronáuticos que já fazem parte do cluster de Ponte de Sor e da região do Alentejo.

A recente aprovação de três agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência que têm como Ponte de Sor a sede das suas unidades de produção abre também grandes possibilidades de negócio a empresas como a MCG.

Estamos convencidos que este será apenas o primeiro passo da empresa em Ponte de Sor e que aqui encontrará ótimas possibilidades de crescimento e desenvolvimento a médio prazo.

MCG / Revista M: Quais os planos de expansão para as instalações da antiga Delphi e que valências vão disponibilizar para atrair mais desenvolvimento para Ponte de Sor?

Rogério Alves: O projeto das antigas instalações da Delphi está neste momento concluído e será lançada a empreitada até ao final do ano.

Ali irá nascer o designado Centro Empresarial e Tecnológico de Ponte de Sor, que contará com várias valências: áreas de acolhimento empresarial constituídas por pavilhões industriais prontos a receber empresas, com dimensões ajustáveis aos manifestos de interesse e necessidades, numa área
superior a 10 mil metros quadrados.

Haverá também um espaço para formação e desenvolvimento na área da tecnologia, onde serão criadas condições para a qualificação de recursos humanos de vários níveis de ensino nas áreas associadas ao tecido empresarial regional, composto por salas de formação, laboratórios, salas de estudo e reunião, áreas comuns com restaurante e demais valências sociais, numa área total a rondar os 6.000 metros quadrados.

Da mesma forma que uma área dedicada ao acolhimento de exposições e eventos de índole empresarial será pensada para servir toda a região, dotada de auditório com capacidade para cerca de 300 pessoas, salas de reunião, áreas comuns e áreas de exposição, num total de 4.500 metros quadrados.

E refira-se que a extensa cobertura do complexo será munida de painéis solares fotovoltaicos para aproveitamento de energia solar, contribuindo para um dos objetivos fundamentais da intervenção: a preocupação ambiental e a eficiência energética. Estamos convictos de que esta será mais uma resposta no desígnio da atração de investimento e criação de dinâmica económica para a região.