Lina Santos trabalha na MCG há sete anos. Além de ser operadora de produção, o trabalho de Lina passa por gerir o funcionamento da linha de produção Tandem (na ausência do seu Teamleader).
“Esta linha MCG Automotive produz pratos em metal onde depois vão ser montados os travões dos automóveis de destino”, explica-nos esta Colaboradora da MCG.
E continua: “estas são peças de segurança e temos de garantir que estas saem em conformidade e com qualidade. Não podemos pensar que estamos a fazer aquilo por fazer, temos de ter noção que estas são peças de segurança, que vão ser montadas em veículos que transportam pessoas no seu dia a dia”.
Aqui fica a nossa conversa completa com a Lina Santos, que também pode ver no vídeo acima:
Continuas a aprender na MCG?
Sim, claro. Comecei na MCG nas prensas hidráulicas e ao longo do tempo fui aprendendo a fazer setups, a regular máquinas, a mexer em sensores, a controlar robôs de transfer. Apesar de termos uma equipa de manutenção sempre pronta, temos de saber manusear os programas, definir trajetos.
Há situações em que o robô não está a colocar bem a peça e aí temos de intervir. Além disso temos a plataforma MCG B-Learning. A empresa está sempre a atualizar os cursos e a colocar novidades.
Literalmente, aqui quem não quer aprender é só mesmo porque não tem vontade nenhuma disso!
Tens oportunidade de passar o teu conhecimento?
Tento sempre passar o meu conhecimento. Através disso os operadores passam a ter mais autonomia e mais eficácia no trabalho. Quando mais eles aprenderem, mais eu e a equipa temos confiança neles. O trabalho fica mais fácil para eles e para mim.
Quanto mais as pessoas se souberem “desenrascar”, melhor o trabalho flui. É ótimo. Uma pessoa até fica orgulhosa quando os vê a fazerem o setup à vontade, sem receio. Isto deixa-nos contentes no final do dia.
Gostas do que fazes?
Gosto muito. Esta é uma linha dinâmica, uma linha que me desafia todos os dias, é uma linha onde aprendo todos os dias.
Agora já temos robôs e assim estamos sempre a aprender, até porque agora há sempre projetos novos a chegar.
Qual o teu maior desafio na MCG?
Desafio temos todos os dias. Temos é de saber encará-los com pulso forte, porque se estivermos sempre com receio e com medos, não aprendemos nada. Ficamos sempre no mesmo patamar.
E para quem quer seguir na mesma linha da empresa é preciso manter uma mente aberta e preparada para o que vem aí. A empresa está a evoluir. Ficamos contentes com isso, mas temos de avançar para ficarmos mais motivados.
Uma história engraçada na MCG…
Há uns anos atrás, lembro-me muito bem de ver o Sr. Manuel da Graça, o fundador da MCG, a entrar na fábrica no seu carrinho de golfe com vários amigos. Estávamos nós muito concentrados a trabalhar, e ele começava a dizer adeus a toda a gente.
Ele tinha isto: mesmo já com uma certa idade ele fazia questão de cumprimentar todas as operadoras sempre que vinha à MCG.
Isto fazia-nos sentir bem e acolhidos pela empresa, pois são estas pequenas coisas que alegram o nosso dia na empresa, que nos fazem ficar orgulhosos.