Manuel Vicente chegou à MCG quando era ainda bastante jovem, com 16 anos, para as funções de “bate-chapa”, e a sua evolução profissional na empresa fez com que se especializasse como técnico de produção e manutenção de moldes de estampagem.
Na primeira pessoa, Manuel Vicente apresenta-nos um pouco do seu trabalho e do seu dia a dia na empresa, reforçando constantemente que gosta muito do que faz e que na MCG “tem amigos para a vida” e “há sempre oportunidades para quem deseja progredir na carreira”.
Evolução na MCG
“Entrei na MCG com 16 anos para as funções de ‘bate-chapa’ e aos 20 saí para cumprir serviço militar.
Regressei aos 25 anos como soldador de pontos e, mais tarde, tive oportunidade de passar a ser serralheiro de moldes, ainda nas antigas instalações da MCG e depois quando foi inaugurada esta fábrica onde estamos hoje.
O passo seguinte foi passar para a manutenção de ferramentas, funções que ainda desempenho hoje, além de ter sido convidado para ser team leader dessa secção, o que acontece há já alguns anos”.
Desafio constante
“No fundo, tudo o que fiz aqui na Manuel da Graça [MCG] acaba por ser um desafio. Entrar bastante jovem para ‘bate-chapa’, regressar para soldador e depois ser serralheiro de moldes.
Talvez isso tenha sido o maior desafio de todos: aprender a profissão de serralheiro de moldes. Aprender bastantes coisas com pessoas
que sabiam muito do ofício, com experiência de muitos anos…
Podia dizer que ser team leader também constitui um grande desafio, mas na verdade isso foi a continuação do trabalho, pois o trabalho
técnico é algo que me agrada muito”.
Resolver problemas
“Este é um trabalho muito dinâmico, nunca é igual. Todos os dias há coisas novas para fazer, novos desafios e problemas na manutenção de moldes que temos de resolver.
Procurar novas soluções, intervir nas prensas porque a produção teve de parar. O nosso trabalho é importante porque se não conseguirmos
resolver estas situações não conseguimos entregar peças aos nossos clientes. As prensas não podem estar paradas”.
Aprender e progredir
“Neste ramo estamos sempre a aprender. Todos os dias aparecem situaçõesnovas e que nunca aconteceram antes, e no sentido de as resolvermos temos desafios que fazem com que tenhamos deaprender algo novo.
E a própria empresa dá oportunidade de aprendermos e conseguirmos progredir. Eu próprio souexemplo disso, pois a MCG deu-me a possibilidade de aprender uma profissão, de aprender um novo ofício, e aconteceu. Há sempre oportunidades para quem quer aprender novas funções na MCG”.
Boas relações
“A exigência do trabalho por vezes dá origem a desentendimentos, mas isto não impede que haja um bom relacionamento entre todos.
No meu caso, posso dizer que tenho na MCG amigos de verdade”.